quinta-feira, 29 de julho de 2010

Shrek para sempre


Apesar do tempo ter se passado desde o 1º Shrek, esta saga não teve uma evolução. Os efeitos especiais sim, evoluiram muito, mas mesmo assim me senti mais dentro do 1º filme que do último (mesmo sendo este em 3D). A história se concentrou no desfecho da trilogia e deixou de lado o humor de praxe. Deixa saudades principalmente o burro, que tem papel pouco expressivo nesta última jornada.
A história apresenta a dúvida de Shrek no "para sempre" do seu casamento e nova vida com filhos e obrigações. Engraçado que temas como este tem sido frequentes em filmes de animação. Os personagens atuais estão abandonando o conto de fadas e pensando mais sobre suas vidas. Eu me pergunto em que medida isso é bom (rsrsrs).
Enfim, o gato de botas é quem garante a diversão acompanhado do clipe de encerramento que nos 3 Shreks trouxe boas surpresas dotadas de ótimas trilhas sonoras e cenas hilárias.
Bom filme para assistir no domingo a tarde comendo pipoca.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Prova de Morte - Quentin Tarantino - 2007


O "novo" filme de Quentin Tarantino é para um público restrito, conforme anunciado antes do início do filme.
Tive 2 experiências com este filme no cinema. A primeira no Cinemark do Shopping Higienópolis, local onde uma parte do público não encarou bem a trama - alguns foram embora e outros saíram reclamando em voz alta; e a segunda no Espaço Unibanco onde tudo ocorreu como o esperado.
Fácil entender o porque deste estranhamento: o título do filme engana os desavisados que imaginam ser um filme de ação ou terror. Bom, não dá pra negar que "A prova de morte" tem um pouco dos 2 generos, aliás, um pouco de vários generos, tais como: comédia, romance, suspense e os 2 outros citados anteriormente. Mas o que marca é a sensação de catarse ao final.
Talvez seja um dos filmes mais nonsense de Tarantino, e a partir de hoje, considero nonsense um elogio.
A história se passa nos EUA, em 2 cidades pequenas (o filme se divide entre elas), mas de fato elas só servem para ambientar a trama como uma espécie de faroeste moderno.
A estrela do filme é o Dublê Mike, maravilhosamente interpretado por Kurt Russell, que transita entre o agressor e o covarde durante todo o filme perseguindo mulheres diferentes em 2 histórias.
Sendo a 1ª, focada na sensualidade: mulheres reais com roupas despojadas, suadas, com barriguinha, um equilibrio perfeito entre naturalidade e extravagancia.
Já a 2ª se concentra em mulheres fortes e com personalidades um tanto quanto masculinizadas.
Entre cortes originais, perda de cor, referências a diversos filmes, inclusive aos dele próprios, Tarantino demonstra a confiança que apenas um grande diretor de cinema pode ter. Não é pra qualquer um. É filme para um diretor restrito.