Veio a calhar a estréia de "O escritor fantasma" com o momento "estudioso" da minha vida. Estou fazendo um curso com o Sérgio Rizzo, na Casa do Saber, sobre Grandes mestres do cinema e um dos estudados é Roman Polanski, o diretor deste filme. Bom, relendo esta frase me parece diminuí-lo ao caracterizá-lo pela sua última obra, sendo seu legado para o cinema de tamanha importância.
Tive o prazer neste tempo de assistir a "Lua de Fel" e a "Oliver Twist", fora os muitos outros que fazem parte da sua filmografia como "O bebê de Rosemary" e "O Pianista" e perceber as particularidades de um diretor tão aclamado e controverso em sua vida pessoal.
Por isso, talvez, se o filme fosse dirigido por outro cineasta eu teria achado um grande feito, mas para Polanski, não.
Vamos falar do filme agora. É super legal mesmo, um roteiro que te prende a história, graças também ao trabalho do roteirista Robert Harris (escritor do livro The Ghost).
Junto com Evan McGregor, escritor contratado para escrever a biografia de Adam Lang (Pierce Brosnan), o espectador é levado para dentro da atmosfera de tensão (típica de Polanski) e descobre aos poucos o segredo do ministro britânico, segredo este que faz alusão a história recente da Inglaterra com Tony Blair.
Dos que estão em cartaz hoje, este é um dos imperdíveis. Se estiver interessado em conhecer a filmografia de Polanski, então, este se torna um dos "perdíveis".