Tive uma experiência das mais bacanas de poder assistir a Tropa de Elite 2 no Rio de Janeiro. Um dia antes entramos em um táxi e o papo com o taxista foi sobre a reeleição do governador do Estado do RJ. O taxista se mostrou bem descontente com o fato, pois é morador de um dos morros “pacificados” pelos policiais (um dos feitos do governador). Nos disse que aparentemente o morro em que vive está mais organizado, já que o tráfico agora era controlado pela própria polícia. No dia seguinte, conseguimos (com esforço) lugares para uma sessão em um cinema do Leblon. Eis a surpresa: um dos temas abordados no filme era justamente esse. Realidade ou ficção, o público me pareceu viver exatamente aquilo pelas suas reações.
José Padilha e Wagner Moura alcançaram um ponto alto de identificação por parte dos cariocas e também, por que não, dos brasileiros em geral: principalmente em tempos de eleição quando a indignação é mais evidente.
José Padilha e Wagner Moura alcançaram um ponto alto de identificação por parte dos cariocas e também, por que não, dos brasileiros em geral: principalmente em tempos de eleição quando a indignação é mais evidente.
O filme é realmente mais denso que o primeiro. O âmbito particular se torna mais tenso com o filho adolescente e seu novo padrasto.
No entanto, novamente, é o Capitão Nascimento que leva o filme, apesar de o mesmo destrinchar a tensão em outros personagens. Quando Wagner Moura está em cena, o furor do público é evidente. Não sei se ele nasceu para este papel ou o contrário.
Atuação pequena de Seu Jorge é bem significativa, fiquei com tanto medo que rezava para ele tirar um pandeiro e começar a cantar Pretinha pra aliviar a tensão.
O sucesso do Tropa 2 se deve a mais do que o próprio filme, mas a distribuição e a publicidade angariada por José Padilha.
Fiquei sabendo de experiências em outras salas, agora em SP, onde o filme também foi aplaudido pela platéia ao final.
Bom para o cinema brasileiro e ruim para o brasileiro que nos identifiquemos com este filme.
Por fim, só tenho a acrescentar que quisera eu poder ver a todos os filmes em sua terra de origem. A sensação totalmente outra. Quem sabe um dia?
No entanto, novamente, é o Capitão Nascimento que leva o filme, apesar de o mesmo destrinchar a tensão em outros personagens. Quando Wagner Moura está em cena, o furor do público é evidente. Não sei se ele nasceu para este papel ou o contrário.
Atuação pequena de Seu Jorge é bem significativa, fiquei com tanto medo que rezava para ele tirar um pandeiro e começar a cantar Pretinha pra aliviar a tensão.
O sucesso do Tropa 2 se deve a mais do que o próprio filme, mas a distribuição e a publicidade angariada por José Padilha.
Fiquei sabendo de experiências em outras salas, agora em SP, onde o filme também foi aplaudido pela platéia ao final.
Bom para o cinema brasileiro e ruim para o brasileiro que nos identifiquemos com este filme.
Por fim, só tenho a acrescentar que quisera eu poder ver a todos os filmes em sua terra de origem. A sensação totalmente outra. Quem sabe um dia?
- Ponto forte: Wagner Moura
- Ponto fraco: nos identificarmos com essa baixaria
- Prestatenção: na quantidade de vezes que Nascimento fala "é parceiro"
- Assista ao trailer: http://www.youtube.com/watch?v=gsZP9ZX3fsI